quarta-feira, 11 de julho de 2012

“Sou pobre. João Alves é rico e pensa que nos engana”, afirma Vera Lúcia (PSTU)


O candidato a prefeito de Aracaju, João Alves (DEM), declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) um patrimônio de R$358 mil, referente a um apartamento duplex. Uma coisa eu tenho certeza: Eu sou pobre; João Alves é rico e pensa que nos engana.

João Alves faz voto de pobreza, mas declarou que pretende gastar R$12 milhões de reais na campanha eleitoral. Com esse dinheiro poderia ser construída casas populares aos desabrigados das chuvas e postos de saúde para atender a população pobre. Os outros candidatos também declararam que irão gastar fortunas – Valadares Filho (PSB), R$5 milhões, Reinaldo Nunes (PV), R$3 milhões; Almeida Lima (PPS), R$2 milhões. Eles gastarão todo esse dinheiro porque precisam mentir para a população. Será necessário contratar ótimas produtoras para elaborar programas televisivos fabulosos. Mascarar a realidade custa caro.

João Alves não é pobre, assim como nenhum dos outros candidatos à prefeitura de Aracaju. A população nunca encontrou com eles dentro dos ônibus sucateados e lotados que circulam pelas ruas de nossa cidade. A população nunca viu nenhum deles enfrentar as filas nos hospitais públicos. A população nunca viu nenhum deles fazendo compras nas feiras livres de Aracaju. Eu sei o que é andar de ônibus de péssima qualidade; sei o que é depender da saúde pública que vive um caos, e sei a dificuldade que passa uma mãe e um pai de família ao fazer a feira e perceber que os alimentos ficam cada vez mais caros. Essa é a diferença entre mim e os outros candidatos. Eu vivo no mundo que vive a maioria da população de Aracaju. Eu vivo no mundo real. Eles vivem no mundo dos poucos privilegiados.

Não declarei nenhum bem ao TRE pelo simples fato de que não possuo nenhum. Não posso declarar o simples apartamento que vivo com meu esposo e minha filha e minha irmã pelo simples motivo de que ele é fruto de ocupação popular. E tenho orgulho de dizer que moro em uma ocupação. Não vivo em apartamento duplex de luxo. Verdadeiros palácios que ofendem os pobres de nossa cidade.

João Alves pode mudar seu visual, é um direito que lhe cabe. Porém, a fantasia de bom franciscano não lhe caiu bem. Seu forçado voto de pobreza não engana ninguém. O candidato do DEM é o único empresário da construção civil que não obtém lucro?. Como diz uma música no ritmo do forró, “ai que dó”.

Não podemos mais aceitar mentiras. O povo aracajuano precisa romper com a mesmice e o velho jogo de cartas marcadas que têm garantido um esquema de troca de cadeiras entre os mesmos governantes. Nada é impossível de mudar. Nossa candidatura está a serviço de um projeto que visa garantir uma Aracaju para os trabalhadores. Não vamos gastar milhões, pois não precisamos mentir para tratar dos problemas que atinge a população aracajuana. Gastarão milhões aqueles que prometerão coisas que não serão cumpridas. Aqueles que tentarão mostrar Aracaju como se fosse ‘Alice no país das maravilhas’. Porém, um dia Alice acorda e se depara com a realidade. Nossa tarefa também é essa, acordar a Alice. É hora de colocar Aracaju nas mãos do povo!

Aracaju, 10 de julho de 2012.

Vera Lúcia (PSTU)
Candidata à prefeita de Aracaju pela coligação ‘Frente de Esquerda – Aracaju nas mãos do povo”

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Presidente nacional do PSTU vem a Aracaju para fortalecer Frente de Esquerda


José Maria de Almeida, o Zé Maria, chega a Aracaju na manhã desta quinta-feira, 14. O presidente nacional do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) reunirá com os dirigentes locais do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), às 17h, na sede do Sindicato dos Petroleiros. Em pauta, a conformação de uma frente eleitoral entre os três partidos de esquerda para as eleições municipais em Aracaju.

Em junho, PSTU, PCB e PSOL fazem as suas convenções eleitorais, que devem definir as estratégias eleitorais das três legendas. "A presença de Zé Maria faz parte de um esforço conjunto para que Frente de Esquerda se concretize também em Aracaju. Infelizmente, essa frente não será possível em outras cidades do país, mas aqui, em Aracaju, temos uma boa oportunidade de apresentar um programa unificado, socialista e coerente para a classe trabalhadora", afirma Vera Lúcia, presidente estadual do PSTU.

O nome do advogado e membro do Conselho Federal da OAB, Henry Clay Andrade (PSOL/SE), é o mais cotado para candidato a prefeito pela Frente de Esquerda.

Os partidos da Frente de Esquerda já vêm se reunindo desde o final do ano passado. No mês de abril, os três partidos realizaram um seminário, com a participação de sindicalistas, ativistas dos movimentos sociais e militantes políticos para iniciar a construção de um programa de governo da frente. A visita do presidente nacional do PSTU deve servir para começar a afinar a estratégia programática da coligação.

"Essa frente não surge do nada. Ela é apenas um reflexo da união que essas três partidos demonstram nas lutas do dia-a-dia. Estivemos juntos em eleições sindicais, no movimento estudantil. Juntos, ajudamos a barrar o aumento da passagem de ônibus em Aracaju neste ano, através da Frente Em Defesa do Transporte Público", lembra Vera Lúcia.

Primeira vez
Essa pode ser a primeira vez que os três partidos se unem para disputar eleições no Estado. Em 2006, o PSOL e o PSTU uniram forças em torno da candidatura de Heloísa Helena (PSOL/AL) à Presidência da República. No último pleito eleitoral, em 2010, os três partidos optaram por apresentar candidatos próprios em Sergipe. 2012 pode marcar essa mudança. "Em grandes capitais, como São Paulo, Rio de janeiro e Belém, sairemos com candidatos próprios. Mas existe um grande esforço, a nível nacional, para realizarmos frentes com PSOL e PCB. Em Natal (RN), sairemos juntos. Aqui, em Aracaju, as coisas estão se encaminhando muito bem", relata Vera Lúcia.

Cenário favorável
Vera avalia também que o cenário político atual de Aracaju favorece a realização da Frente. O desgaste dos governos municipal e estadual do PCdoB e do PT, aliado à uma possível candidatura de Valadares Filho (PSB/SE) pelo bloco governista, seriam ingredientes importantes. "O PT e o PCdoB frustraram os trabalhadores. Continuaram deixando em segundo plano a saúde, educação, transporte e outros serviços públicos, prejudicando a população aracajuana. Fizeram igualzinho ao famigerado João Alves Filho, que representa o que existe de mais atrasado na política brasileira. É um dever dos lutadores de esquerda, apresentarem uma alternativa nestas eleições", afirma a presidente estadual.

"Com a provável candidatura de Valadares Filho, teremos apenas nomes ligados à velha direita na disputa. Este cenário é mais favorável para as lutadoras e lutadores da esquerda. Queremos unir em torno das candidaturas da Frente de Esquerda, os trabalhadores que saíram em luta pelos seus direitos, como os professores, os técnicos da educação. Queremos ser porta-vozes do povo mais oprimido e explorado. Queremos apresentar um programa que defina uma Aracaju para os trabalhadores", avalia Vera Lúcia.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

PSTU diz a Dep. Ana Lúcia: se Déda é fascista, rompa com o PT

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) lança mais uma nota chamando a Dep. Ana Lúcia a romper com o PT.


Leia a nota na íntegra.



Se Déda é um fascista, a deputada Ana Lúcia precisa romper imediatamente com o PT

Em entrevista ao programa Jornal da Tarde, na segunda-feira, 28, a deputada estadual Ana Lúcia (PT) afirmou que nem Hitler, o maior fascista que a história conheceu, tratou os educadores como o atual governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT). Se Déda é fascista, a deputada Ana Lúcia precisa romper imediatamente com o Partido dos Trabalhadores (PT). A não aplicação do piso do magistério não é uma política individual do governador, é uma política de governo e uma política do seu partido, o PT. Logo, a deputada Ana Lúcia não pode viver nessa eterna contradição. As críticas não podem ficar em discurso, precisam ser concretizadas em ações. E, a principal ação que a deputada tem que tomar é romper com o PT. Esse partido está morto como representante dos trabalhadores. Hoje, o PT é inimigo da classe trabalhadora.

A corrente política da deputada Ana Lúcia dirige o Sindicato Estadual dos Professores (SINTESE). A categoria tem lutado bravamente nos últimos anos contra o governador do PT. E Ana Lúcia, como parte do comando dessa batalha, não pode estar hora na trincheira dos professores e hora na trincheira de quem governa contra eles. Marcelo Déda, além de não cumprir a Lei Nacional do Piso do Magistério, vem destruindo o plano de carreira dos professores. As greves têm sido a arma dos trabalhadores da educação e somos solidários a sua luta. Porém, o problema da categoria também está na direção de quem conduz a greve e o sindicato. Os militantes do PT que dirigem o sindicato têm um limite. São militantes do mesmo partido que o governador, ou seja, estão juntos no mesmo projeto político do Estado como aquele que ataca a categoria. É preciso romper com o PT, romper com o governo de Marcelo Déda, caso contrário, a luta dos professores será derrotada.

Em outubro teremos eleições municipais. A deputada Ana Lúcia vai subir no mesmo palanque com aqueles que massacram os professores, que não cumprem com a Lei Nacional do Piso do Magistério, que destroem com o plano de carreira dos trabalhadores em educação? Achamos que isso é um erro. Ana Lúcia não pode mais pedir voto na legenda do PT, ao fazer isso estará se contradizendo. Assim como os professores não podem votar em nenhum candidato do PT, seja ele qual for, bem como também não podem votar na direita oligárquica. Convidamos Ana Lúcia a subir no palanque com os lutadores. Chamamos a construir a Frente de Esquerda com PSTU, PSOL e PCB. A deputada e sua corrente política não podem colocar a vontade de eleger parlamentares pelo PT à frente da luta e das necessidades dos trabalhadores, em especial dos trabalhadores da educação.

Por último, o PSTU reafirma o convite feito à deputada Ana Lúcia ano passado. Ana Lúcia tem uma história construída nas lutas dos trabalhadores. O PT já não é mais seu lugar. O PT das lutas não existe mais. É preciso construir uma nova alternativa para os trabalhadores, o PSTU é parte desta luta. Estamos mais uma vez fazendo um chamado à deputada Ana Lúcia e a sua corrente política. Venham ao PSTU. O nosso partido é pequeno, mas é inquestionavelmente de luta e está a serviço exclusivamente dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre. Somos um partido democrático e somos espaço que pode abrigar todos aqueles e aquelas que lutam e teimam em sonhar e ousar construir uma sociedade justa, solidária e socialista.

Aracaju, 31 de maio de 2012.

Vera Lúcia
Presidente Estadual do PSTU

sexta-feira, 23 de março de 2012

Hoje, lançamento em Aracaju de documentário sobre o Pinheirinho

Depois de São José dos Campos, São Paulo e Salvador, é a vez de Aracaju lançar o documentário “Pinheirinho – tiraram minha casa, tiraram minha vida”. A exibição acontece nesta sexta (23), a partir das 18:30h, na sede do SINDIPETRO (Rua Siriri, 629, Centro).

Do cineasta independente Carlos Pronzato, o documentário narra os percursos das 1800 famílias que viviam no bairro popular do Pinheirinho organizado a partir de uma ocupação, em São José dos Campos, e foram expulsas em 22 de janeiro deste ano pelas forças policiais do Governo do Estado de São Paulo.

A partir de depoimentos de moradores da ocupação, lideranças comunitárias e militantes sociais, o documentário revela como o Estado brasileiro negligencia direitos da população pobre e atua na defesa dos interesses de uma minoria rica.

Após a exibição do documentário será realizado um debate com a presença do diretor Carlos Pronzato; um representante do Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos de Sergipe (MOTU); e Zeca Oliveira, do PSTU.

No debate, será feita uma reflexão sobre o direito à moradia no Brasil, a criminalização dos movimentos sociais e como a luta pela moradia se dá em Aracaju.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

PSTU entrega carta à Deputada Estadual Ana Lúcia

Hoje, pela manhã, Vera Lúcia, Presidente Estadual do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU/SE, entregou uma carta à Deputada Estadual Ana Lúcia [PT]. Na carta, o PSTU chama a deputada a romper com o PT e a somar-se às suas fileiras.


"Temos a clareza do quanto é difícil romper com uma organização que foi construída com o esforço de milhões de trabalhadores brasileiros em suas lutas diárias. E assim foi a luta pela construção do PT. E nesse partido os trabalhadores depositaram seus sonhos e esperanças e se abrigaram em suas lutas contra os patrões e os governos. Hoje isso já não é mais possível", afirma um trecho da carta.


A carta é finalizada com o chamado de ruptura com o PT, "lhe fazemos um chamado: rompa com o PT e venha para o PSTU construir as suas lutas.  Fazemos este chamado a todos os lutadores e lutadoras da educação e a você, que é professora, tem sua luta reconhecida pela sua categoria, tem se esforçado ao máximo, como deputada, para defender os interesses dos professores – porém, mais uma vez reafirmamos, no PT é impossível cumprir essa importante tarefa".


Leia a carta na íntegra:



Carta a Ana Lúcia - Deputada Estadual/PT-SE

Cara Ana Lúcia,

Em primeiro lugar, queremos reafirmar a nossa solidariedade incondicional à luta dos professores da rede estadual e municipal, por melhores condições de salário e trabalho, como pressupostos da qualidade da educação pública aos filhos da classe trabalhadora.

Temos acompanhado a luta dos combativos professores da rede estadual e o esforço da direção do SINTESE para organizar e encaminhar as lutas em base às reivindicações da categoria.

Temos também acompanhado a sua defesa à luta dos professores e, para isso, tem se enfrentado com os seus pares na Assembléia Legislativa.

Temos a clareza do quanto é difícil romper com uma organização que foi construída com o esforço de milhões de trabalhadores brasileiros em suas lutas diárias. E assim foi a luta pela construção do PT. E nesse partido os trabalhadores depositaram seus sonhos e esperanças e se abrigaram em suas lutas contra os patrões e os governos.

Hoje isso já não é mais possível. O PT governa, no nosso caso, a prefeitura, o estado e a União. Aliou-se a antigos inimigos para governar e tem governado para eles. No governo Lula/Dilma, os banqueiros lucraram como nunca, os latifundiários viraram “heróis”, os empresários são aliados e têm tido lucros exorbitantes, avançaram a terceirização e as privatizações, as construtoras têm elevado em escala crescente os seus lucros.

Marcelo Déda/PT governa com antigos inimigos da velha e conhecida direita sergipana como Jackson Barreto, Valadares e Amorim. Sua campanha foi financiada por empresários da construção civil, empresas de transportes e por aí vai. O que se diz do governo do estado se aplica à Prefeitura de Aracaju.

A quem serve esses governos? Com certeza, não governam para o povo. Governam para os ricos.

Mesmo com o crescimento econômico tão alardeado pelos governos e a mídia, os trabalhadores não têm tido o mesmo tratamento dispensado aos empresários. E isso se expressa nas lutas travadas pelos servidores públicos em todas as esferas, em especial os professores, pela aplicação do piso salarial. Os sem teto, na luta por moradia. A morte no campo não difere dos assassinatos a esses trabalhadores em governos anteriores. A saúde e a educação continuam um caos, os salários são baixos e a precarização do trabalho tem avançado, principalmente em jornadas extenuantes.

Aos lutadores, servidores públicos e trabalhadores das empresas privadas, o tratamento dispensado é a repressão. Quase todas as greves são decretadas como ilegais, às vezes mesmo antes de começar. Os bandidos nos governos do PT se tornaram heróis e os lutadores, de onde emergiram os atuais governantes, criminosos.

No PT não há mais lugar para os que querem lutar por melhores condições de vida, porque se confronta com os interesses dos governantes, que também são desse partido.

Reconhecemos que no PT ainda existem muitos lutadores que esperam mudar os rumos desse partido, reconduzindo-o aos trilhos das lutas na defesa da classe trabalhadora. Nós afirmamos que isso não é mais possível.

Por outro lado, para lutar, os trabalhadores precisam de organizações que potencializem, unifiquem e organizem essas lutas: os sindicatos, centrais e partidos. No entanto, essas organizações têm que estar a serviço de suas reivindicações e suas lutas.

Por isso, nós, do PSTU, lhe fazemos um chamado: rompa com o PT e venha para o PSTU construir as suas lutas.  Fazemos este chamado a todos os lutadores e lutadoras da educação e a você, que é professora, tem sua luta reconhecida pela sua categoria, tem se esforçado ao máximo, como deputada, para defender os interesses dos professores – porém, mais uma vez reafirmamos, no PT é impossível cumprir essa importante tarefa.

O nosso partido é pequeno, é de luta, está a serviço exclusivamente dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre, é democrático e é o espaço que pode abrigar todos aqueles e aquelas que lutam e teimam em sonhar e ousar construir uma sociedade justa e solidária, socialista.

Venha construir as suas lutas no PSTU.

Vera Lúcia
Presidente Estadual - PSTU 

 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Amanhã, 7 de julho, petroleiros paralisam em todo Brasil

Categoria não aceita proposta de PLR apresentada pela Petrobrás

Em todo Brasil, funcionários da Petrobrás paralisarão suas atividades amanhã, 7 de julho. A categoria não concorda com a proposta apresentada pela companhia. Segundo a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), o valor destinado aos trabalhadores representa 14% do montante distribuído aos acionistas, longe dos 25% que determina a lei. A FNP afirma que houve aumento no lucro da empresa e no lucro dos acionistas, logo a participação dos trabalhadores deve ser maior.


“Em 2010, a Petrobrás teve um lucro de 35,2 bilhões, 19,5% maior que o registrado em 2009. Mas a empresa insiste em dividir a riqueza produzida pelos trabalhadores apenas com os acionistas e a alta cúpula da empresa, representada pelos acionistas e os sete integrantes da Diretoria Executiva. A Petrobrás decidiu remunerar meia dúzia de acionistas em R$ 11,7 bilhões. Isso significa um aumento de 40% em relação ao valor que receberam em 2009”, frisou Clarckson Messias, diretor do Sindipetro AL/SE e da FNP.


Paralisação nacional
A Petrobrás não avançou na proposta durante as últimas duas rodadas de negociação. Os 17 sindicatos de petroleiros de todo o Brasil estão convocando uma paralisação nacional amanhã, 7 de julho. A mobilização tem o objetivo de forçar a Petrobrás apresentar uma nova proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).


Em Sergipe e Alagoas, bases do Sindipetro AL/SE, a paralisação foi aprovada por unanimidade em todas as unidades. “A categoria reprovou em assembleia a proposta rebaixada da Petrobrás e deliberou pela paralisação nacional. Vamos parar todas as unidades da Petrobrás”, afirmou Jomar Nascimento, diretor do Sindipetro AL/SE.


A paralisação nacional está sendo convocada pelos sindicatos de petroleiros, pela Federação Nacional dos Petroleiros e pela Central Sindical e Popular – Conlutas.




Roberto Aguiar
Assessor de Imprensa
Sindipetro AL/SE
(79) 9125 5160


Diretores
Jomar Nascimento – (79) 8134 2193
Clarckson Messias – (79) 8839 4304

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Desabrigados do bairro Santa Maria cobram casas da Prefeitura

Amanhã, 17/06, ato público em frente ao galpão onde estão alojados no bairro Santos Dumont

Moradores do Bairro Santa Maria que acamparam na porta da Prefeitura de Aracaju no início do mês de junho voltam a fazer manifestação. “Galpão não é moradia. Queremos casa”, esse é o tema do ato marcado para quinta-feira, 17/06, às 6h30 em frente ao galpão em que estão alojados, na Av. Euclides Figueiredo, 1788, no bairro Santos Dumont. Os desabrigados fecharão a avenida e distribuirão cartas à população.  

“A Prefeitura derrubou nossos barracos, destruiu nossos utensílios do lar, nos deixou na rua. Hoje estamos alojados no galpão no bairro Santos Dumont, foi preciso a justiça obrigar a Prefeitura a colocar nossas famílias em algum abrigo. Mas Galpão não é moradia.Exigimos do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) casas para que possamos ter uma vida melhor”, explica Noêmia dos Santos.

Noêmia conta que hoje vivem 110 crianças e 111 adultos no galpão. “Nossas crianças não estão estudando. Os pais estão desempregados. A Prefeitura deu só uma cesta básica e colchão para cada família”, revela. A intenção do grupo que está no local improvisado há 15 dias é chamar a atenção da população e das autoridades para a necessidade da solução do problema da falta de moradia na cidade. Segundo dados oficias do Governo do Estado, em Sergipe, o déficit habitacional era de mais de 80 mil residências antes das últimas chuvas.

“Não estamos pedimos esmola nem pedindo favor à Prefeitura. Estamos exigindo um direito nosso, que é o direito de viver bem. Queremos moradia digna. Não suportamos mais viver juntos com ratos, baratas e esgotos a céu aberto. Somos seres humanos: homens, mulheres, jovens, crianças e idosos. Exigimos respeito e uma verdadeira qualidade de vida”, finaliza Noêmia.